Obras das pontes do Arroio Grande e Arroio Barriga iniciam na RSC-287 com investimento de R$ 80 milhões

A semana começou com uma conquista histórica para a região Central do Rio Grande do Sul. Nesta segunda-feira (01), o secretário de Desenvolvimento Social e deputado estadual licenciado, Beto Fantinel, acompanhou o governador Eduardo Leite e o secretário de Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, no anúncio oficial do início das obras das pontes do Arroio Grande, em Santa Maria, e do Arroio Barriga, localizado na divisa entre Paraíso do Sul e Novo Cabrais, na RSC-287.

O investimento total é estimado em R$ 80 milhões e prevê a execução de obras de modernização, duplicação e alteamento de pista, garantindo mais segurança e resiliência diante de eventos climáticos extremos.

Arroio Grande: infraestrutura reforçada e pista elevada

No Arroio Grande, em Santa Maria, serão construídas duas novas pontes, cada uma com 11,10 metros de largura e mais de 60 metros de comprimento. As estruturas terão vão de 70 metros – 30 a mais que a anterior –, aumentando a capacidade de escoamento da água e a segurança de quem trafega pela via.

O projeto também contempla a duplicação de 800 metros da pista, elevada em cerca de 2 metros, utilizando aproximadamente 70 mil m³ de aterro em pedra. A medida busca garantir maior resistência às enchentes.

As obras serão executadas em duas fases: a primeira ponte deverá ser concluída em 6 meses, e a segunda, em até 7 meses, totalizando 13 meses de execução. A previsão é de que mais de 150 colaboradores estejam envolvidos na obra.

Alteamento e segurança no Arroio Barriga

No Arroio Barriga, a intervenção terá como principal característica o aumento do vão livre da ponte, assegurando melhor escoamento da água e mais proteção contra cheias. O alteamento da pista será de cerca de 2 metros em relação à estrutura antiga, com a utilização de 11 mil m³ de aterro em pedra. O investimento estimado é de aproximadamente R$ 20 milhões.

Imagem mostra ponte provisória no Arroio Grande. Foto: Maurício Tonetto

Mais do que engenharia: impacto regional e estratégico

O impacto dessas obras vai muito além da técnica. A RSC-287 é um dos principais corredores de ligação entre o Centro e o restante do Estado, sendo estratégica para o escoamento da produção, o acesso a serviços e a mobilidade de milhares de gaúchos e gaúchas.

Por isso, a decisão em realizar não apenas uma reconstrução, mas uma duplicação, é emblemática. A iniciativa traduz um aprendizado coletivo: não é mais possível reconstruir como antes. É necessário reconstruir de forma diferente e melhor, com obras que representem avanços duradouros e sirvam de referência para os próximos passos da infraestrutura gaúcha.

Obras imediatas e prazo até 2026

De acordo com o governo, as obras terão início imediato, respeitando as condições climáticas, e devem ser concluídas até março de 2026. Além da reconstrução, o objetivo é entregar uma infraestrutura moderna, robusta e preparada para os desafios futuros.

Compromisso com a população

Durante o ato, o secretário de Desenvolvimento Social, deputado Beto Fantinel, destacou o simbolismo e a responsabilidade das obras. “Sabemos da ansiedade da população, que esperava por esse anúncio há muito tempo. Essas obras não representam apenas concreto e asfalto, mas segurança e tranquilidade para milhares de famílias que dependem diariamente da RSC-287. É um compromisso nosso entregar uma rodovia preparada para resistir aos eventos climáticos e garantir mobilidade para o desenvolvimento da região. Os desafios foram grandes, mas o esforço coletivo está tornando essa demanda realidade.”

As intervenções seguem os critérios técnicos estabelecidos pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) e se consolidam como um dos maiores investimentos recentes em infraestrutura viária no Estado.

Foto principal: Fredy Vieira

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