O II Seminário de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul, que aconteceu nos dias 12, 13 e 14 de maio, em Restinga Sêca, tornou-se um marco na consolidação de um novo modelo de gestão social no nosso estado. Com uma participação expressiva de mais de mil pessoas, representando mais de 300 municípios gaúchos, o evento mostrou a força da articulação, da troca de experiências e do compromisso coletivo com a melhoria da vida das pessoas — em especial daquelas que mais precisam do Estado para garantir seus direitos.
Unidade, padronização e qualificação
O alinhamento das políticas públicas de assistência e desenvolvimento social no Rio Grande do Sul foi um dos grandes destaques do encontro. Antes, a tendência era que cada município tratasse as questões sociais com base empírica, de acordo com vivências particulares e sem diretrizes técnicas comuns. Hoje, com experiência unificada, buscamos estabelecer um padrão de ação para garantir que, independentemente do município, a população receba atendimento qualificado, humanizado e embasado tecnicamente. A partir de um investimento maior do Estado, temos capacidade de incentivar a política pública, estruturar os equipamentos e apoiar os municípios — reforçando a importância de que eles estejam preparados segundo as diretrizes da política de assistência e desenvolvimento social do Rio Grande do Sul.
Ouvir, aprender e construir juntos
A grande riqueza do encontro esteve na diversidade das experiências compartilhadas. Gestores, técnicos e especialistas de diferentes regiões do país mostraram caminhos que dão certo Brasil afora e também os desafios enfrentados. Foi um espaço de escuta qualificada, aprendizado conjunto e fortalecimento de laços entre aqueles que, no dia a dia, constroem as políticas sociais na ponta. Entendemos que o desenvolvimento social não se faz com improviso: é preciso planejamento, técnica e, acima de tudo, sensibilidade.
Investimento e compromisso com quem mais precisa
O seminário simbolizou também o compromisso do Governo do Estado com uma assistência social forte e estruturada. Com o lançamento do edital de manifestação de interesse do programa Piso Gaúcho Especial, está previsto um investimento de R$ 50 milhões em obras de construção e reforma de unidades de serviços socioassistenciais das cidades gaúchas. Sabemos que, para além das obras, também é preciso qualificar permanentemente as equipes técnicas.
Quem ganha com tudo isso?
O serviço público tem como principal fim servir à população. E o maior beneficiado com este grande movimento de articulação, escuta e qualificação que foi o Seminário é o cidadão gaúcho. São as pessoas em situação de vulnerabilidade que passam a contar com profissionais mais preparados, abordagens mais humanas, atuação com técnica e resultados mais efetivos. Reforço que nosso compromisso é contínuo: seguir ampliando a oferta de conhecimento técnico e fortalecendo a nossa rede de atendimento para que o Rio Grande do Sul siga avançando, com justiça social e dignidade para todos.
