Concluí nesta semana uma missão oficial no Peru com um propósito muito claro: buscar experiências e soluções que nos ajudem a enfrentar, com mais preparo e resiliência, os impactos cada vez mais frequentes das emergências climáticas no Rio Grande do Sul.
Durante nossa permanência em Lima, visitamos o Centro de Operações de Emergência Nacional (COEN), um modelo de integração entre Defesa Civil, forças armadas e sistemas de saúde e assistência social. O que vimos ali nos inspirou. O Peru desenvolveu um sistema de respostas articuladas que se antecipa aos desastres e atua com precisão quando eles acontecem, priorizando a vida das pessoas mais vulneráveis.
Também conhecemos o modelo peruano de alerta precoce e os investimentos em infraestrutura e monitoramento, além das estratégias de reconstrução com foco em inclusão social. Essas práticas dialogam diretamente com o momento que vivemos no Rio Grande do Sul. Nosso Estado tem enfrentado eventos climáticos extremos de forma recorrente, e sabemos que a resposta a essas situações vai muito além da emergência: exige reconstrução de políticas públicas, integração entre áreas e um novo olhar para o futuro.
Essa missão reforçou ainda mais meu compromisso, como secretário de Desenvolvimento Social, em atuar pela proteção das famílias atingidas pelas tragédias, assegurando acolhimento digno, segurança alimentar e acesso a políticas que devolvam esperança e dignidade. O que aprendemos no Peru será fundamental para fortalecermos a atuação do governo do Estado em momentos de crise, mas também na prevenção e na reconstrução.
Seguimos unidos e determinados a transformar a dor em ação, e a vulnerabilidade em prioridade.
A comitiva foi formada também pelo assessor técnico do Gabinete de Projetos Especiais (GPE), Antonio Paulo Cargnin; o diretor de Habitação da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab), Jonatas Lopes; o coordenador da 8ª Coordenadoria Regional de Proteção e Defesa Civil (Crepdec 8), tenente-coronel Helio Schauren Junior; o prefeito de Encantado, Jonas Calvi; além de representantes do sistema Fecomércio/RS e Sesc/RS.
Com duração de três dias, a agenda foi promovida pela Organização Internacional para as Migrações (OIM).






















