Em 1943, Abraham Maslow desenvolveu a “Teoria da motivação humana”, propondo que as nossas necessidades mais básicas precisam ser satisfeitas primeiro, por estarem ligadas à sobrevivência. Uma vez que cada necessidade é contemplada, avança-se dentro de um conjunto de cinco categorias: necessidades fisiológicas, segurança, afeto, estima e autorrealização. Anos depois, Charles McDermid tornou a teoria mais acessível e popular ao apresentar uma representação visual na forma de pirâmide, onde as necessidades prioritárias se encontram na base.
Analisando o poder público sob essa ótica, veremos que o Desenvolvimento Social está localizado na base da pirâmide. Precisamos nos alimentar. Batalhamos o quanto for necessário para assegurar um teto sobre as nossas cabeças. Queremos nos sentir seguros o suficiente para acreditar que o amanhã pode ser melhor. A partir da garantia de premissas elementares como essas, conseguimos direcionar a nossa atenção a necessidades mais complexas e elaboradas.
Nem todas as pessoas, no entanto, conseguem ultrapassar o estágio inicial e acabam não conseguindo sequer acessar o básico. Neste contexto, a assistência social se torna estratégica, pois é através do atendimento e do acolhimento promovidos pela rede e pelos nossos projetos que inserimos centenas de milhares de pessoas no contexto da cidadania. E é com felicidade que posso afirmar, reiteradamente, que o governo do Estado prioriza a atenção a quem mais precisa.
Os números comprovam o acerto da atual administração ao investir, apenas em 2024, mais de R$ 500 milhões na estruturação de mais de 20 iniciativas, que hoje nos colocam em outro patamar. A partir de uma visão integral do ser humano, atuamos da primeira infância a projetos direcionados à pessoa idosa, levando mais qualidade de vida a gaúchos de todas as idades.
Nas enchentes, agimos de forma rápida, ordenada e objetiva. As pessoas precisavam saber, mesmo diante da tragédia, que era possível ter esperança. Para tanto, programas como o Volta por Cima, Auxílio Abrigamento, Aluguel Social e Estadia Solidária forneceram condições para que as comunidades atingidas pudessem recomeçar suas vidas. Apenas nessas ações, aportamos aproximadamente R$ 300 milhões.
Mudamos a forma de trabalhar o social e fecharemos o ano com o maior aporte orçamentário da nossa história. Hoje o estado possui uma estratégia de atuação social, garantindo apoio e estruturando programas para atender as famílias do Rio Grande do Sul. Em 2025, aumentaremos o escopo de atuação e investiremos ainda mais. O resultado do nosso trabalho poderá ser medido pela qualidade e pela dimensão do legado que deixaremos. Não descansaremos enquanto houver gaúchos olhando para o topo da pirâmide e enxergando apenas o impossível.